segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tudo O Que Ela Gosta De Escutar

Essa é uma história de amargar
Conheci uma garota meu irmão vou lhe falar

Tudo que ela quer, o pai dela dá
Desde casa em ubatuba ,até ap. no guarujá

Fim de festa olho pra ela, ela sorri pra mim
Me secou a noite inteira
Ela só pode estar afim
Ela tem carro importado e telefone celular
Eu só tenho uma magrela e um ap. no bnh
Eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar.
Eu falo, eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar

O pai dela riu de mim porque o meu carro é popular
E ainda me deu uma notícia de desanimar
"rapaz você não é bom pra minha filha não,
Quem é teu pai? quem é você? o que que você faz?
vou investigar você"

Fim de festa olho pra ela, ela sorri pra mim
Me secou a noite inteira
Ela só pode estar afim
Ela tem carro importado e telefone celular
Eu só tenho uma magrela e um ap. no bnh
Eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar
Eu falo, eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar

Eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar
Eu falo, eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar


http://letras.terra.com.br/charlie-brown-jr/

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Livre pra poder sorrir ...



Começo de Carreira

Em 1987, o então adolescente paulistano de apenas 17 anos de idade Alexandre Magno se mudou para Santos, litoral de São Paulo, após uma infância difícil e traumática. Era mais conhecido pelo apelido de Chorão, passou a se interessar pela prática do skate. Um dia, em um bar local, substituiu por acaso o vocalista de uma banda, quando o mesmo precisou se ausentar devido a necessidades fisiológicas. Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, convidou-o para ser vocalista em sua banda. Quando o baixista da referida banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, uma criança de apenas 12 anos na época, formaram então a banda What's Up. Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar o baterista Renato Pelado, egresso de bandas da cidade como Ecossistema, Jornal do Brasil, entre outros projetos. Mais tarde, Marcão e Thiago Castanho completaram a primeira formação da banda Charlie Brown Jr. A banda, ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. "Fundei e batizei a banda com esse nome em 92. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o "Jr" é pelo fato de sermos filhos do rock", se explica Chorão pelo fato de a banda se considerar "filha" de uma geração de músicos e bandas como Raimundos, Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Nação Zumbi, e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Sublime, Bad Brains, 311, misturando hardcore, skate e reggae O vocalista da banda, Chorão, é skatista, chegando a figurar nas melhores posições do ranking de diversos campeonatos brasileiros, e costuma apresentar-se nos shows em cima de um skate. Por volta de 1993, já com esta formação da banda, eles começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo e a fazer shows em vários eventos de skate. As primeiras apresentações do quinteto aconteceram em Santos e São Paulo, especialmente em campeonatos de skate.
Uma fita demo foi entregue a Rick Bonadio, presidente da Virgin Records no Brasil e produtor dos Mamonas Assassinas, que se interessou pelo grupo e os contratou. De uma demo de três faixas surge o primeiro disco do CBJr, produzido por Tadeu Patolla e Rick Bonadio com o selo da Virgin. Nasce então o álbum Transpiração Contínua Prolongada, tem esse nome por realmente retratar tudo que a galera passou para chegar onde chegaram. O álbum foi produzido por Tadeu Patola (ex-Lagoa 66), o álbum é bem recebido pelas rádios com as faixas "O Coro Vai Comê!", "Proibida pra Mim (Grazon)", "Tudo que Ela Gosta de Escutar" e "Gimme o Anel", vendendo 500 mil cópias. Na época, o baixista Champignon era menor. Consequentemente, sempre que a banda se apresentava em casas noturnas, era necessária uma autorização judicial para que o jovem baixista acompanhasse o grupo.